domingo, 18 de novembro de 2012

TRANSMUTAÇÃO AGRIDOCE



De volta!
Da vontade de viver que consome
trago tudo e me esvazio.
Perdido no confronto entre a falsa lucidez
e a genuína insanidade, me canso.
Batalha que sufoca, agride e deprime.
Cambaleio, desvio e me perco.
Acho, talvez...
Acho-me, me vejo.
Da ressaca, reflexões.
Transmutação agridoce.
Meus EUS digladiam-se.
Quem ou o que sobreviverá?

Alexandre Malosti 

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