Intrusa
Chega sem permissão, invade, contamina
Confunde, sensibiliza, sufoca
Traiçoeira, insensata
Atemporal, sensorial
Êxtase, alucinógeno
Projeção?
Espelho?
Identificação?
Sei não
Sequestra minha atenção
Despadroniza meu padrão
Faz-me viajar em uma canção
Imagens e lembranças me perseguem
Neurônios conflitam com hormônios
Felicidade insana e patética
Um se imaginando dois
Viagem sem destino
Abismo e vazio
Toxina que nos consome
Lenta e sorrateira
Assalta meus pensamentos
Aguça meus sentimentos
Minha pele sente
Desejo inconsequente
Magnetismo, atração
Platônica ou não, não importa
Quero mesmo é intoxicar-me dela
Ah! Essa tal de química
Alexandre Malosti
4 comentários:
Caracaaaaaaaaaa...Alexandre vc é um poeta! Alma de poeta escondido em um ser ligeiramente duro! Amei... Com certeza se contamine com essa tal de química e traga poemas para nós assim todos os dias...Inspiradores! Parabéns! Ameiiiiiiii.
Obrigado Paulinha.... Malostinhos fazendo poesias.... super tradicionallllll kkkkkkkkkkkkkkk... Mas o importante é usar a poesia como uma ferramenta de expressão... Você está fazendo poemas lindos, criticos e reflexivos... Show mesmo. Essa poesia brotou, escrevi em uma noite... Mas que todos sintam-se intoxicados por essa quimica, paixão.... Nossos hormônios agradecem..Beijos
Como Químico de formação eu diria que esse poema é do baralho!!!!
"...Quero mesmo é intoxicar-me dela..."
LEGALIZE JÁ!
Abção!
Caraca isso vindo de um quimico poeta.. o que posso dizer.. é do baralho mesmo.... Intoxicação para todos ... Abraço
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