domingo, 4 de março de 2012

EMBEBIDO DO VAZIO



Texturas
Marcas do inexistente
Sem inicio, sem fim
Imóvel, passo  
Embebido do vazio
Transbordo
Impregnado de sinais
No corpo e na alma
Refém do labirinto que criei
Camaleão
Sábio da saída
Perdido na  entrada
Lagarta
Prisão genuína
Mariposa
Mimetismo premeditado
Cigarra
Melodia Inconsciente
Monólogo 
Cadeiras vazias
Interpretando o nada
Alexandre Malosti

3 comentários:

Anônimo disse...

Quando leio vc, percebo quanto a palavra é poderosa e neste seu caso específico, como ela é cruel. Leio, e depois, não tenho vontade de nada, preciso balançar a cabeça, agitar a alma e esquecer. Não perco tempo em elogios baratos, quando não gosto, simplesmente me calo, por consideração ao autor. Não é o seu caso, sua escrita é cortante e dolorida e ao mesmo tempo é um anestésico para o caos dos meus inúteis pensamentos. Sua escrita, chama-se poesia. Prabéns!

Anônimo disse...

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André Bianc

ALEXANDRE WAGNER MALOSTI disse...

Caralho.... respiração parou... Obrigado meu amigo.... Nada como uma pitada de crueldade nesse marasmo de utopias.. Abraços.