Texturas
Marcas do inexistenteSem inicio, sem fim
Imóvel, passo
Embebido do vazio
Transbordo
Impregnado de sinais
No corpo e na alma
Refém do labirinto que criei
Camaleão
Sábio da saída
Perdido na entrada
Lagarta
Prisão genuína
Mariposa
Mimetismo premeditado
Cigarra
Melodia Inconsciente
Monólogo
Cadeiras vazias
Interpretando o nada
Alexandre Malosti
3 comentários:
Quando leio vc, percebo quanto a palavra é poderosa e neste seu caso específico, como ela é cruel. Leio, e depois, não tenho vontade de nada, preciso balançar a cabeça, agitar a alma e esquecer. Não perco tempo em elogios baratos, quando não gosto, simplesmente me calo, por consideração ao autor. Não é o seu caso, sua escrita é cortante e dolorida e ao mesmo tempo é um anestésico para o caos dos meus inúteis pensamentos. Sua escrita, chama-se poesia. Prabéns!
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André Bianc
Caralho.... respiração parou... Obrigado meu amigo.... Nada como uma pitada de crueldade nesse marasmo de utopias.. Abraços.
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